O consumo de bebidas açucaradas tem sido alvo de estudos devido à sua relação com diversas doenças crônicas, como obesidade, problemas hepáticos e cardiovasculares. Segundo a OMS, mais de 600 milhões de adultos são obesos, um fator diretamente associado a essas bebidas.
Um estudo da JAMA revelou que o consumo diário de refrigerantes aumenta significativamente o risco de esteatose hepática, condição que pode evoluir para cirrose ou câncer.
Pesquisas também destacam os riscos de diabetes e obesidade, até mesmo em versões diet. Crianças e jovens são os mais vulneráveis a esses efeitos nocivos.
Os riscos associados ao consumo de refrigerantes
Estudos apontam que os refrigerantes, ricos em açúcar e aditivos químicos, não oferecem benefícios nutricionais e estão ligados a doenças graves.
Além de obesidade e diabetes, o consumo excessivo dessas bebidas pode prejudicar o fígado. Uma análise com 98,7 mil mulheres revelou maior incidência de câncer hepático em quem consome refrigerantes diariamente.
Quando a gordura no fígado se torna preocupante
A esteatose hepática é alarmante quando há inflamação ou dano no fígado, podendo evoluir para cirrose ou insuficiência hepática. Além da dieta inadequada, a obesidade e a resistência à insulina contribuem para essa condição.
Bebidas açucaradas e saúde cardiovascular
Pesquisas da Universidade Federal da Paraíba indicam que o consumo regular de bebidas açucaradas aumenta o risco de problemas cardíacos, até mesmo em versões diet ou light. Esses produtos foram associados ao aumento de obesidade e hipertensão, especialmente entre adolescentes.
Estratégias de prevenção
Evitar bebidas açucaradas e adotar hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e prática de exercícios, são fundamentais para prevenir problemas hepáticos e cardiovasculares. Além disso, monitorar a saúde do fígado pode ser decisivo para prevenir complicações mais graves.
Fonte de matéria: catracalivre